Bens duráveis cresceu 101%, automóveis e veículos pesados 50% e imóveis 29% com recorde de R$ 1,85 milhão
Em tempos de juros altos, o consórcio é uma alternativa mais barata para a compra programada de bens e serviços, como imóveis e veículos. Dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) revelam que no primeiro semestre de 2022, o setor teve recorde de cotas vendidas com 1,85 milhão, crescimento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
“O consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”, avalia Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios.
Segundo o levantamento, todos os segmentos registraram crescimento nas vendas. O avanço no primeiro semestre foi de 101% entre eletroeletrônicos e bens móveis duráveis, e as vendas de imóveis cresceram 29%. Já no segmento de veículos, quase um a cada dois carros foram comprados via consórcio, mais de uma a cada duas motos foram pagas com carta de crédito e a cada três caminhões negociados um foi comprado via consórcio.
Com mais de 60 anos de história, o consórcio é uma modalidade regulada por lei que se tornou uma alternativa para a realização de grandes projetos de alto custo financeiro, como a compra de imóveis, veículos e, até mesmo, a realização de cirurgias plásticas. “O brasileiro tem entendido que o consórcio pode ser uma excelente opção para o planejamento financeiro da família”, afirma Lamounier.
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